Reflexos da Identidade Religiosa da Pessoa Surda na Variação Linguistica em LIBRAS e suas Implicações na Tradução/Interpretação
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Atualmente, para incluir a pessoa com surdez no ambiente religioso, não basta apenas disponibilizar um Intérprete de Língua de Sinais no palco do templo e reservar cadeiras preferenciais, para que os surdos simplesmente assistam os rituais religiosos realizados pelos ouvintes. No modelo atual, vemos surdos nas posições de: pastores, padres, missionários, professores de ensino religioso e diáconos, atuando efetivamente nas missas, cultos e encontros religiosos. Escrevendo assim, um novo cenário religioso com suas próprias mãos, onde a personagem denominada TILS (Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais) desce do palco, mas continua desenvolvendo o seu trabalho. Porém, neste contexto, a tradução realizada consiste na transmissão da mensagem em LIBRAS (língua fonte) para a Língua Portuguesa (língua alvo). Para o bom desempenho desta tarefa tradutória é essencial que este profissional possua a competência referencial, e o desenvolvimento desta competência ocorre quando o intérprete ao conviver com pessoas surdas conhece sua cultura, adquirindo tanto domínio linguístico, como conhecimento de questões culturais.
En Anais do III Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, 15 al 17 de agosto de 2012.