O sinalizante nativo não-(existente): pesquisa em língua de sinais em uma pequena população surda
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A noção de um falante nativo é crucial em pesquisas lingüísticas; o objeto de estudo, a língua, se manifesta no seu estado mais natural na produção lingüística de um falante nativo. Isso se reflete na importância dada a julgamentos de gramaticalidade ou intuições de falantes nativos, para a decisão sobre o que é e o que não é possível em um sistema lingüístico dado. A revolução chomskiana produziu considerações sobre os fundamentos biológicos da linguagem que endossam a supremacia do uso nativo da língua, entendido como o cérebro fazendo o que lhe parece mais natural (CHOMSKY, 1959). Falantes não-nativos são problemáticos, uma vez que eles talvez apresentem qualquer problemma de uma grande gama de fatores complicadores; não revelando a faculdade lingüística em seu estado natural, ou nativo.
En: Questões Teóricas das Pesquisas em Línguas de Sinais: 9th Theoretical Issues in Sign Language Research Conference (2006) pp. 340-355